segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

"Frosti"

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Capodanno


é assim, ele.

"- Não o culpes, Vânia - interrompeu-me Natacha -, não te rias dele. Seria injusto julgá-lo como tu o julgas. É uma pessoa que teve uma educação diferente da nossa. Achas que ele tem consciência do que faz? A primeira influência é suficiente para fazê-lo esquecer o juramento que acaba de fazer, de guardar um segredo. Ele não tem personalidade: está de prevenção contra uma pessoa, e no mesmo dia, com a mesma boa fé, confia-se a outra qualquer. No primeiro encontro vai contar tudo. Comete uma má acção e nós não sabemos se havemos de culpá-lo ou defendê-lo. É capaz de chegar ao sacrifício, mas isso não lhe dura senão até à próxima impressão, e de novo esquece tudo. Também se esquecerá de mim se eu não estiver constantemente ao seu lado; é assim, ele.
(...)
- Não compreendo como possas amá-lo depois do que me disseste dele. Tu não o estimas, tu não acreditas no seu amor e, no entanto, corres para ele e sacrificas-lhe as vidas dos seres mais queridos. Que vais fazer?"

Nada. Acabou.